Para ganhar a viagem é necessário adivinhar na foto:
1) Quem está com sono.
2) Quem está quase dormindo.
3) Quem acordou agora.
4) Quais são os dois gêmeos.
FACIL DEMAIS, NÉ???? (Nem eu consigo...)
Mais um ano se vai...
Que o ano de 2008 chegue com muita coisa boa, saúde, paz e sucesso.
Dedico os poemas abaixo a todos os meus amigos e ao Almeida em especial, que além de tantos outros ensinamentos, há algum tempo atrás, me falou do poema 365 de Carlos Drummond.
365
"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a chegar ao limite da exaustão. Doze meses dá para qualquer ser humano cansar e entregar os pontos. Ai entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante será diferente".
(Carlos Drummond de Andrade)
"Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens? passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
(Carlos Drummond de Andrade)
Minha prima Eliana me enviou este conto do Luís Fernando Veríssimo. Apesar de constar em vários blogs achei que valia a pena incluí-lo aqui também.
Era uma vez, numa terra muito distante, uma linda princesa, independente e cheia de auto-estima que, enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo estava de acordo com as conformidades ecológicas, se deparou com uma rã.
Então, a rã pulou para o seu colo e disse:
- Linda princesa, eu já fui um príncipe muito bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e eu transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir um lar feliz no teu lindo castelo. A minha mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavarias as minhas roupas, criarias os nossos filhos e viveríamos felizes para sempre...
Naquela noite, enquanto saboreava pernas de rã à sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria e pensava: Nem Fudendo.
(Luís Fernando Veríssimo)
Elevação de meio metro no nível do mar ao longo do século XXI, resultante do aquecimento global, afetará cerca de 42 milhões de brasileiros, ou 25% da população que vive em cidades litorâneas. A cidade do Rio de Janeiro é uma das mais vulneráveis e, no Norte e no Nordeste do País, aproximadamente cem metros de praia desaparecerá. Este é o resultado de um dos oito estudos sobre os efeitos das mudanças climáticas no Brasil promovidos pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e apresentados hoje em Brasília.
Intitulado "Mudanças Climáticas e seus Efeitos sobre a Biodiversidade Brasileira" e realizado por dois institutos de meteorologia reconhecidos no Brasil, o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), sob a coordenação do professor José Marengo, o estudo analisa o comportamento da água e da temperatura do ar ao longo do século passado e faz projeções sobre como será o clima brasileiro em 2100.
Foram considerados dois cenários extremos: o "totalmente pessimista", no qual nada será feito para impedir o avanço do aquecimento global, e o "absolutamente otimista", onde tudo será feito para enfrentar as mudanças climáticas.
Conclusões
Segundo o estudo, a temperatura média brasileira aumentou aproximadamente 0,75º C no século XX, atingindo cerca de 25º C. Em 2100, essa média pode subir 4º C, atingindo um acréscimo de 8º C na região Amazônica. Os chamados "eventos extremos", como chuvas de intensidade acima da habitual, furacões, noites mais quentes, redução na quantidade de dias frios e ondas de calor devem acontecer com freqüência muito maior, seguindo um padrão já verificado século XX.
O estudo ainda aponta uma "tendência de extensão da deficiência hídrica (estiagem) por praticamente todo o ano no Nordeste, apontando para maior "aridização" da região semi-árida até final do século XXI". Alerta para que "no pior cenário a Amazônia pode virar Cerrado até final do século XXI devido ao aumento na concentração de gases de efeito estufa", previsão já presente em relatório apresentado pelo Greenpeace no final de janeiro.
Seguindo as avaliações do relatório mundial do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), lançado em fevereiro em Paris, o estudo brasileiro aponta aumento na incidência de doenças como malária, dengue, febre amarela e encefalite, queda na produtividade agrária, o que pode agravar ainda mais a fome, e agravamento na escassez da água.
Outros estudos
Outros sete projetos foram promovidos pelo MMA. São eles: avaliação dos efeitos do aumento do nível do mar no litoral das regiões Sudeste e Sul; e do aumento no ecossistema costeiro temperado brasileiro (RS); estudo de caso da Ilha dos Marinheiros, estuário da Laguna dos Patos (RS); estudo da diversidade e abundância de peixes; estudo de indicador protéico de mudança climática; indicadores de mudança climática na região do Pantanal; diagnóstico da saúde dos recifes brasileiros.
Os oito estudos foram desenvolvidos entre 2004 e 2006. "As pesquisas são resultado de visão de implantação de políticas estruturantes que procuramos desenvolver desde 2003", disse a ministra Marina Silva durante o evento.
Extraído do site Yahoo, Fonte: Agência Estadoby aplunardelli |
by aplunardelli |