- Parque Nacional do Serengueti: é o mais conhecido santuário de vida animal do mundo. Faz fronteira com o parque Masai Mara no Quênia e é famoso pela migrações anuais de milhares de Gnus e Zebras. Neste parque é possível avistar em um só dia os “Big Five”: elefante, rinoceronte, leão, leopardo e o búfalo.
- Cratera de Ngorongoro: é um vulcão extinto e desmoronado que em 1981 foi transformado em um Santuário Ecológico Intocável. Também chamada de “a Arca de Noé da África Oriental” fica situada a 2.236 metros acima do nível do mar. Possui 19Km de extensão e uma área de 304 km2. Da janela dos quartos dos melhores hotéis da região é possível apreciar a deslumbrante paisagem do interior da cratera, distante uns 700 metros abaixo.
- Monte Kilimanjaro: é a mais alta montanha da África com 5.895m de altura. Infelizmente vem sofrendo um acentuado derretimento da neve do cume, até então considerada eterna. Há estudos que prevêm o desaparecimento completo em 2020. Alguns culpam o aquecimento global da Terra, mas outros estudos indicam como culpada a lenta retomada da atividade vulcânica, que se manifesta por pequenas fumaças.
- Parque Nacional – Amboseli: formado por planícies largas e secas, é conhecido por sua população de elefantes e a melhor vista do Monte Kilimanjaro, principalmente ao entardecer e quando as nuvens não cobrem o seu cume que fica praticamente coberto o dia todo.
- Reserva Masai Mara: situado ao noroeste do Quênia, perto da fronteira da Tanzânia é o mais popular parque de safaris do Quênia. Os vastos campos abertos acolhem ricas e variadas formas de vida selvagem.
Se você está se preparando para passar as férias fazendo safáris prepare seu bolso, pois tanto no Quênia quanto na Tanzânia os guias e funcionários dos hotéis aguardam um caloroso agradecimento pelos seus bons serviços prestados!!
Os Safaris
Os safáris são sempre feitos em jipes ou veículos próprios. Dependendo do parque existem trilhas delimitadas e os veículos não podem se aproximar muito dos animais. É necessário sorte para que os animais cruzem as trilhas ou estejam próximos a elas para conseguir uma boa foto. É o caso da Cratera de Ngorongoro e do Parque Nacional de Amboseli. A Reserva de Masai Mara, ao contrário, dá toda a liberdade aos guias que avançam no meio da savana em busca dos animais.
A Migração dos Animais
Uma das mais conhecidas e documentadas rotas de migração animal ocorre entre o Serengeti e Massai Mara. O ciclo se ajusta às modificações do clima da região em particular e aos fenômenos naturais intermitentes mais freqüentes. A necessidade dos animais de migrar não pode ser compreendida apenas como uma necessidade de novas pastagens. A migração resulta igualmente da busca por água e alimentos, bem como a continuidade de uma saga ancestral.
Os Masai
Formam um grupo étnico africano de seminômades. Podem ser encontradas diversas tribos espalhadas pelo Quênia e norte da Tanzânia.
A cor oficial dos Masai é o vermelho e se distinguem das outras tribos vestindo sempre alguma coisa vermelha. O estilo de vida tradicional Masai se concentra em seu gado, que constitui sua principal fonte de alimento. Por serem nômades não cultivam alimentos e vivem basicamente de leite, sangue de animais e as poucas plantas e raízes encontradas na região.
Os Masai constroem casas temporárias com esterco de vaca ou de elefante e barro. As casas são construídas em um círculo, e às noites, as vacas e cabras são conduzidas ao centro, protegidas dos animais selvagens.
Os jovens Masai são iniciados na maioridade através de várias cerimônias de iniciação. A principal é a circuncisão. Existe um mito de que cada jovem deve matar um leão antes de ser circuncidado. Na realidade estes jovens saem de suas comunidades e ficam vagando em pequenos grupos, vestindo roupas pretas e pintura branca no rosto. Precisam sobreviver sozinhos por 3 a 4 meses antes de retornar para a sua tribo. Com a crescente indústria do turismo é muito comum encontrar estes jovens a beira das estradas pedindo esmolas ou dinheiro em troca de fotos.
A visita a uma tribo, que custa em torno de $20, pode ser agendada nas recepções dos hotéis ou com os guias locais. A visita dá direito a conhecer as danças típicas, as casas em seu interior e um pouco de sua cultura. No final do trajeto uma feira de artesanato é montada especialmente para os visitantes que são praticamente obrigados a levar algumas lembranças como colar, pulseiras e outros artefatos feitos pelas mulheres.